A distinção entre jovens e pessoas idosas pode auxiliar no entendimento de que o envelhecimento não é algo determinado apenas pela idade cronológica, mas é consequência das experiências passadas e da integração entre as vivências pessoais, sociais e culturais em determinada época. A idade em si não determina o envelhecimento, ela é apenas um dos elementos presentes no processo de desenvolvimento, servindo como uma referência da passagem do tempo. O aumento da longevidade é uma das maiores conquistas da humanidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o sexto país do mundo em população idosa. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) define envelhecimento como “um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico’’ e certas alterações decorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo. Isso nos mostra que a população idosa vem crescendo e a concepção equivocada da sociedade de que a velhice é um período de decadência física e mental, que a pessoa idosa é um ser dependente, propenso a doenças e assexual são mitos que precisam ser derrubados na sociedade. Este projeto foi desenvolvido com as pessoas idosas moradoras de Camboriú, pelo Conselho Municipal de Direito da Pessoa Idosa e Núcleo de Estudo da Pessoa Idosa do Instituto Federal Catarinense (IFC), com o apoio da ANG SC por meio do Termo de Colaboração com o IFC, e tem por objetivo mostrar a todos que as pessoas idosas podem e devem ser valorizadas em toda sua plenitude! Nós somos pessoas idosas, por isso somos mulheres lindas e maravilhosas!
Texto e coordenação: Profa. Dra. Flávia Fernandes.