No dia 24 de maio foi realizada a 1ª Reunião com a Secretaria de Estado da Educação contando com a participação de várias entidades que farão parte do Grupo de Trabalho (GT) para a elaboração da Política Estadual de Educação para o Envelhecimento. Todas merecem nossa admiração pela preocupação e empenho que estão realizando para a mudança de paradigmas em relação ao processo de envelhecimento.
Essa é uma bandeira de luta de muitos anos da Associação Nacional de Gerontologia que finalmente foi aprovada pela Secretaria Estadual de Educação. Em especial parabenizamos a Presidente Nacional, Marília Celina Felício Fragoso, pela persistência nesta pauta e por representar a ANG Brasil e ANG SC.
A ANG sempre manteve contato com a SED, reivindicou por meio de ofícios e reuniões, realização de Videoconferências, elaboração de projetos, realização de Oficinas sobre a Integração de Gerações. Além disso, apoiou juntamente com as organizações da sociedade civil a inclusão da temática do envelhecimento nos currículos escolares durante as Conferências dos Direitos da Pessoa Idosa.
Outras associadas e que fazem parte da Comissão de Educação e Envelhecimento da ANG, Flávia de Souza Fernandes irá representar o Instituto Federal Catarinense (IFC) e Salete Terezinha Pompermaier irá representar a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Pois , segundo Lins (2016) a educação para o envelhecimento, principalmente, a inserção da temática nos conteúdos curriculares, constitui-se uma exigência e necessidade das sociedades contemporâneas, principalmente, a brasileira, para enfrentar o rápido envelhecimento populacional, sobretudo, no que concerne a acabar com a violência contra a pessoa idosa, porque apenas a educação para o envelhecimento é capaz de modificar a visão negativa sobre o (a) velho (a) e a velhice que está impregnada na nossa sociedade, propiciar a construção da solidariedade intergeracional e garantir a efetivação dos direitos do(a) velho(a) brasileiro(a) para lograr um envelhecimento digno.
Com certeza essa notícia é o resultado da luta de muitas pessoas e entidades que sonham uma sociedade mais inclusiva e com respeito à todas as idades. Assim, acreditamos que seja um primeiro passo que auxiliará na mudança de olhar em relação ao envelhecimento por meio do contexto educacional.